Você Mesmo!
"Lembre-se de que você mesmo é: o melhor secretário para sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seus ideais.
A mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça.
É a mensagem viva das elevadas noções que transmite aos outros.
Não se esqueça, igualmente, de que:
O maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa.
A nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação é você mesmo."
(André Luiz)
Diagnóstico e tratamento das alergias alimentares comuns: uma revisão sistemática!
Contexto: As alergias alimentares despertam um grande interesse, mas não existe um consenso com respeito à prevalência ou às abordagens diagnósticas e terapêuticas mais eficazes.
Objetivo: Realizar uma revisão sistemática das evidências disponíveis com respeito a prevalência, diagnóstico, tratamento e prevenção das alergias alimentares.
Fontes de dados: Pesquisas nas bases eletrônicas de dados PubMed e Cochrane. As buscas foram limitadas a artigos em língua inglesa indexados entre janeiro de 1988 e setembro de 2009.
Seleção dos estudos: Os testes diagnósticos foram incluídos sempre que eles apresentavam uma população prospectiva definida, utilizavam testes de exposição a alérgenos como critério padrão e forneciam dados suficientes para calcular sensibilidade e especificidade. Também foram utilizadas revisões sistemáticas e estudos clínicos randomizados controlados avaliando tratamento e prevenção. No caso de alimentos sabidamente causadores de anafilaxia, foram incluídos estudos de coorte com amostragem superior a 100 pacientes.
Extração dos dados: Dois pesquisadores revisaram de modo independente todos os títulos e resumos para identificar artigos potencialmente relevantes, resolvendo as discrepâncias por meio de repetidas revisões e discussões. A qualidade das revisões sistemáticas e das meta-análises foi avaliada utilizando os critérios AMSTAR; a qualidade dos estudos diagnósticos foi avaliada utilizando os critérios QUADAS, mais relevantes para alergias alimentares. A qualidade dos estudos foi avaliada utilizando os critérios Jadad.
Síntese dos dados: Ao todo, foram identificadas 12.378 citações, sendo selecionados 72 trabalhos. A alergia alimentar afeta mais de 1-2% das pessoas, mas menos de 10% da população. Não está muito claro se a prevalência das alergias alimentares está aumentando. As curvas de característica comparando os testes cutâneos (área sob a curva [ASC], 0,87; intervalo de confiança [IC] 95%, 0,81-0,93) e os níveis séricos de IgE específica por alimento (ASC, 0,84; IC 95%, 0,78-0,91) ao teste de exposição ao alimento não mostraram uma superioridade estatística para qualquer um dos exames. As dietas de eliminação são uma das principais estratégias terapêuticas, mas raramente foram estudadas. A imunoterapia é promissora, mas os dados são insuficientes para recomendar o uso. Em infantes de alto risco, fórmulas hidrolizadas podem evitar o desenvolvimento de alergia ao leite de vaca, mas não existem definições padronizadas para "alto risco" e "fórmulas hidrolizadas".
Conclusão: As evidências sobre prevalência e tratamento da alergia alimentar são limitadas devido à ausência de uniformidade nos critérios diagnósticos.
Objetivo: Realizar uma revisão sistemática das evidências disponíveis com respeito a prevalência, diagnóstico, tratamento e prevenção das alergias alimentares.
Fontes de dados: Pesquisas nas bases eletrônicas de dados PubMed e Cochrane. As buscas foram limitadas a artigos em língua inglesa indexados entre janeiro de 1988 e setembro de 2009.
Seleção dos estudos: Os testes diagnósticos foram incluídos sempre que eles apresentavam uma população prospectiva definida, utilizavam testes de exposição a alérgenos como critério padrão e forneciam dados suficientes para calcular sensibilidade e especificidade. Também foram utilizadas revisões sistemáticas e estudos clínicos randomizados controlados avaliando tratamento e prevenção. No caso de alimentos sabidamente causadores de anafilaxia, foram incluídos estudos de coorte com amostragem superior a 100 pacientes.
Extração dos dados: Dois pesquisadores revisaram de modo independente todos os títulos e resumos para identificar artigos potencialmente relevantes, resolvendo as discrepâncias por meio de repetidas revisões e discussões. A qualidade das revisões sistemáticas e das meta-análises foi avaliada utilizando os critérios AMSTAR; a qualidade dos estudos diagnósticos foi avaliada utilizando os critérios QUADAS, mais relevantes para alergias alimentares. A qualidade dos estudos foi avaliada utilizando os critérios Jadad.
Síntese dos dados: Ao todo, foram identificadas 12.378 citações, sendo selecionados 72 trabalhos. A alergia alimentar afeta mais de 1-2% das pessoas, mas menos de 10% da população. Não está muito claro se a prevalência das alergias alimentares está aumentando. As curvas de característica comparando os testes cutâneos (área sob a curva [ASC], 0,87; intervalo de confiança [IC] 95%, 0,81-0,93) e os níveis séricos de IgE específica por alimento (ASC, 0,84; IC 95%, 0,78-0,91) ao teste de exposição ao alimento não mostraram uma superioridade estatística para qualquer um dos exames. As dietas de eliminação são uma das principais estratégias terapêuticas, mas raramente foram estudadas. A imunoterapia é promissora, mas os dados são insuficientes para recomendar o uso. Em infantes de alto risco, fórmulas hidrolizadas podem evitar o desenvolvimento de alergia ao leite de vaca, mas não existem definições padronizadas para "alto risco" e "fórmulas hidrolizadas".
Conclusão: As evidências sobre prevalência e tratamento da alergia alimentar são limitadas devido à ausência de uniformidade nos critérios diagnósticos.
Comentários:
Dr. Ataualpa P. dos Reis:
Doutor em imunologia e bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor convidado de pós-graduação da UFMG e da Santa Casa de Belo Horizonte:
Dr. Ataualpa P. dos Reis:
Doutor em imunologia e bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor convidado de pós-graduação da UFMG e da Santa Casa de Belo Horizonte:
O Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar de 2007, elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, estabelece que a alergia alimentar em crianças é muito frequente e se encontra em ascensão. Estima-se que a prevalência está aproximadamente em 6% em menores de 3 anos e 3,5% em adultos. Segundo o Consenso, os testes de provocação oral são considerados os únicos métodos fidedignos para se estabelecer, com segurança, o diagnóstico de alergia alimentar. A prevenção deve ser um objetivo permanente, como é o caso do aleitamento materno, que deve ser incentivado de forma exclusiva até o sexto mês de vida da criança. A base do tratamento consiste na exclusão dos alimentos contendo os alérgenos responsáveis, com a substituição apropriada.
O trabalho de revisão sistematizada da literatura acima trás uma contribuição significativa a estes itens, com uma revisão sistemática das evidências disponíveis com respeito a prevalência, diagnóstico, tratamento e prevenção das alergias alimentares e conclui, através das 12.378 citações, a partir das quais foram selecionados 72 trabalhos, que a alergia alimentar afeta mais de 1-2% das pessoas, mas menos de 10% da população. Não está muito claro se a prevalência das alergias alimentares está aumentando. Não foi concluído se os testes cutâneos, os níveis séricos de IgE específica por alimento e o teste de exposição ao alimento apresentam uma superioridade estatística sobre os demais exames. As dietas de eliminação constituem uma das principais estratégias terapêuticas, mas foram raramente estudadas. A imunoterapia é promissora, mas os dados são insuficientes para recomendar o uso. Em infantes de alto risco, fórmulas hidrolizadas podem evitar o desenvolvimento de alergia ao leite de vaca, mas não existem definições padronizadas para "alto risco" e "fórmulas hidrolizadas".
Referência
1. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2007 - Rev Brasil Alerg Imunopatol 2008;31: 64-89.2. Alergia Alimentar - processo desafiante. Pesquisa Médica 2010; 13: 10-14.
3. Sampson HA- Update on food allergy. J Allergy Clin Immunol 2004; 113:805-19.
Medical Services:
Diagnosing and managing common food allergies: a systematic review. JAMA. 2010 May 12;303(18):1848-56.
IMPORTANTE:
. Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
. Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
. As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.
Publicado por: Dra. Shirley de Campos.
Fiquem com DEUS AMIGOS DE ZIZI...
- ZIZI -
Oi florzinha, vim retribuir o carinho... tbm já estou seguindo vc viu!!!
ResponderExcluirSeu blog é show!!!
Beijos!!!
Rô!!!
Oi , vi seu blog na lista do blog "Siga-me" vim conhecer e já estou te seguindo , vem seguir o meu também http://cantinhodabiga.blogspot.com.br/
ResponderExcluirUm abraço,
Abigail
Olá Zizi
ResponderExcluirComo é bom estar aqui apreciando seu cantinho!
Vi seu blog no da Fatima Amorim "Divulgue seu blog"
Faço parte do Siga-me.
Venho convidar você para o meu 1º sorteio.
Será um prazer ter você participando.
Boa sorte e desde já agradeço seu carinho.
Bjs, Regina
www.artes-da-regina.blogspot.com.br
Sou bastante cético com relaçao a essas pesquisas todas,ou talvez alérgico a elas.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Adorei conhecer seu blog,principalmente por ser você de Bh.
ResponderExcluirPassarei sempre por aqui,bjos.
ResponderExcluirVenha conhecer meus outros blogs. Todo dia tem
uma novidade e todos são de passo a passo!
http://artesanatofofo.blogspot.com.br/
http://asreceitasdecroche.blogspot.com.br/
http://lembrancinhasefestas.blogspot.com.br/
http://receitasdequasetudo.blogspot.com.br/
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http://rezasdecura.blogspot.com.br/
http://saudedietasexaropes.blogspot.com.br/
http://bordadopap.blogspot.com.br/
http://receitadetrico.blogspot.com.br/
http://pinturaemtecidopap.blogspot.com.br/
Beijos Dária Vaz - Rio de Janeiro - Brasil
Oi , vi seu blog na lista do blog "Siga-me" vim conhecer e já estou te seguindo , vem seguir o meu também.
ResponderExcluirhttp://sandyadorartes.blogspot.com.br/
Oi Zizi, esse texto aqui é ótimo, é o que eu digo, não gosto de entrar em blogs somente por entrar, blog pra mim toma tempo. Esse texto sobre alergia alimentar é maravilhoso!...Quando a minha filha nasceu ela contraiu alergia alimentar com 15 dias e só descobrimos o que ela tinha porque ficou internada e o pior, sozinha pois naquele tempo as mães ñ podiam ficar com os filhos de acompanhantes. Tudo que ela comia não fazia digestão etc. E só ficou curada aos 2 anos.
ResponderExcluirIsso porque modéstia´parte fui uma boa mãe se não ela teria nos deixado.
É isso Dinda se não faço um texto dentro do seu...
Bjsss
Bjsss